#amor&comunicação

Autoestima: o que é e por que é tão difícil de alcançar?

Isadora Rittmann

12/12/2022

Precisamos entender que falar sobre autoestima é necessário para que a gente possa se sentir bem, se amar e viver a vida com mais leveza. Vamos juntas?

#amor

#percepção

#valor

Isadora Rittmann

Isa é a head do Quepaz Stories - ou seja, ela cuida dos conteúdos que surgem aqui -, além de ser uma das psis da plataforma

Esta psi é formada pela PUCRS e especializanda em Terapia Sistêmica pelo CEFI POA. A Isa realiza atendimentos individuais, conjugais e familiares. Legal, né?

E, aqui, tudo acontece com transparência! Você pode pesquisar sobre a Isadora Rittmann através do seu CRP: 07/36475

talvez o nosso maior desafio seja amar a si.

Falar sobre autoestima é falar sobre o espelho que carregamos para o mundo. É um assunto que gera muitas dúvidas e muitas pessoas tentam trazer soluções rápidas. Mas eu estou aqui pra te dizer que: talvez seja uma construção de uma vida inteira.

Nessa coluna, vou te trazer sobre o que é autoestima e como construir algo que seja considerado uma boa autoestima. Assim como falar sobre quais os efeitos que uma boa ou uma baixa autoestima podem ter na nossa vida. Afinal, somos um só e nossa visão sobre nós mesmos pode influenciar (e muito!) a nossa visão de mundo. E, por último, vamos pensar em formas de exercer a nossa autoestima? Bora?

P.S.: para esse texto, quero te apresentar um amigo muito importante. Vamos caminhar com ele nessa jornada. Seu nome é Carl Rogers. Ele é o pai de uma abordagem da psicologia que chamamos de Abordagem Centrada na Pessoa! E ele fala muito que, o que temos dentro de nós, é o que temos de mais precioso! 

manequim se olhando no espelho e analisando sua autoestima
Fonte: Axel Oswith

“Todo mundo fala, mas ninguém me explica… Afinal que é a autoestima?”

A autoestima é uma palavra que fala sobre a própria percepção de valor. Ou seja, como nós enxergamos o que temos de mais único e precioso dentro de nós. E isso não é algo com qual nascemos! E nossa autoestima é aprendida! Através do nosso ambiente, das nossas experiências, das nossas validações, dos nossos exemplos, aprendemos a como nos amar & cuidar. E talvez tenha um fator genético a ser levado em consideração, algo que foi herdado pelo dna dos nossos pais. Mas esse não é o nosso foco! 

E eu tô aqui pra te dizer: nossa autoestima é muito mais do que o que achamos da nossa aparência física, da nossa inteligência, das nossas conquistas,… É para além disso: ela fala sobre acreditarmos no nosso potencial! O nosso potencial de sermos nós! De suportarmos nossas dores, de suprir nossas próprias necessidades e de sentirmos confortáveis na nossa pele! E isso é tão profundo! 

Isso envolve reconhecer nossas dificuldades também! O reconhecimento dos nossos limites permite adaptação & ajustes! E, principalmente, permite compaixão consigo. E a compaixão é fundamental para o processo de autoaceitação.

Compreender que somos humanos e vamos ter dificuldades, sempre! A partir desse reconhecimento, vamos nos permitir mudanças que facilitem nosso cotidiano. Como, por exemplo: Eu, Isadora, sou uma negação para matemática! É extremamente difícil para mim.

Então, para mim, é importante facilitar ao máximo os processos que, no meu dia-a-dia, exijam essa tarefa. Ter um contador próximo, usar aplicativos para finanças são algumas das estratégias que eu uso para não me prejudicar. 

Não somos perfeitos! E ter uma boa autoestima passa por aceitar isso 💛

“Tá, mas peraí! Qual a importância da autoestima na nossa vida?”

A autoestima é uma importante base para nossas vidas! Gosto de pensar que ela nos impulsiona para completar os nossos objetivos pessoais. Podemos pensar que a autoestima e a autoeficácia são sinônimos. 

“Tá, mas Isa, eu não faço ideia do que é a autoeficácia”

Não seja por isso, queridos! Vou te explicar: a autoeficácia nada mais do que a confiança na nossa própria capacidade! É a nossa certeza que vamos dar conta daquilo que estamos cuidando.

E, claro, essa autoeficácia é moldada pelas nossas experiências pessoais e a validação de quem está à nossa volta. E, inclusive, pelo nosso estado fisiológico.

Ou seja, pelo funcionamento do nosso corpo! Por exemplo, se estamos passando por um momento de depressão, a nossa percepção de nós mesmos se  altera. E, assim, podemos achar que somos menos capazes!

Então sim, a autoestima é fundamental para que a gente possa dar continuidade para a nossa vida! Buscar aquela promoção, ir naquela balada paquerar, cozinhar aquele jantar para os amigos…

Ou até escrever esse texto, como é o meu caso! Minha autoestima pode não ser a mais impecável de todas, mas sei que consigo estar transmitindo minha mensagem através das palavras! E é sobre isso 💛

“Me explica melhor: existem 4 pilares da autoestima?”

Olha, eu, pessoalmente, não conheço nenhum material científico que fale sobre o que “estrutura” uma autoestima. Mas, podemos pensar que a nossa autoestima é igual a uma cadeira. Ela possui alguns apoios que nos ajudam a lidar melhor com a montanha-russa da vida! Os apoios são:: 

1- uma linda & competente rede de apoio, ou seja, amigos e familiares queridos que oferecem suporte emocional, físico e até financeiro, se necessário! 

2- a famosa autoeficácia! ou seja, como eu disse antes, saber que você é capaz de enfrentar & superar os desafios que são propostos a ti! acreditar nas próprias habilidades e capacidade de organização para lidar com aquele objetivo! 

3- gostar de si ou, ao menos, aceitar a si como se é! perceber dificuldades & potencialidades e poder abraça-las, reconhecendo que isso faz de você único!

4- compreender que não há perfeição! que nunca vamos chegar em um estado de zero defectividades. todos nós temos aspectos que não gostamos em nós mesmos! não fique preso na ilusão que existem pessoas completamente satisfeitas consigo. ok?

Fez sentido? ✨

autoimagem e autoestima andam lado a lado
Fonte: Paloma Rincón

“Mas eu não considero minha autoestima boa. Quais são os efeitos de uma baixa autoestima?”

Esse tópico rende! Aqui já refletimos juntos que não podemos esperar uma autoestima inabalável ou que sempre vai estar da mesma forma! Então, o que buscamos é uma autoestima suficientemente boa! Uma autoestima que supra nossas necessidades e que não nos paralise!

Dificuldade de se aceitar

Mas, por outro lado, temos a autoestima baixa. Essa autoestima diz respeito a uma dificuldade muito grande de aceitar quem se é! Ter dificuldade para aceitar as próprias dificuldades e qualidades!

Falta de amor próprio

Muitas pessoas podem chamar isso que eu contei antes de uma falta de amor próprio. E, se faz sentido pra ti, pode chamar dessa forma! Mas eu gosto de pensar que é algo um pouco diferente disso. Afinal, você provavelmente trata quem você mais ama com mais carinho do que consigo. Estou certa? 

Então, pensar na relação que tu tem consigo mesmo é muito mais profundo do que nossas outras relações!

Perda de oportunidades

E, quando nossa autoestima está baixa, sentir & perceber nosso valor é muito difícil! É possível que você perca oportunidades incríveis na sua vida pois não quer nem tentar!

Submissão em relacionamentos abusivos

Ou, talvez, você pode se submeter a relações invasivas e até abusivas! Tudo isso pois enxergar o seu valor e o que você pode conquistar é muito difícil. É difícil sair de situações como essa. Por isso, viva o seu luto com calma e tenha paciência na jornada para se reerguer. Trabalhar a autoestima vai ser uma ótima forma de se identificar como um ser precioso e querido!

Se você se identificou, segue aqui um abraço muito sincero meu 💛

“Abriu meus olhos… Como eu posso aumentar a minha autoestima?”

Pensa comigo: nós temos várias áreas da nossa vida que nos sustentam! Áreas que trazem sentido para nossa vida. Por isso, é vital que você preste atenção em tudo que pode te ajudar a melhorar a sua autoestima! Vem comigo, eu te dou algumas dicas para começar!

1. Pratique o autoconhecimento

O autoconhecimento surge quando você fica de olho nas suas sensações e emoções. Quanto mais você presta atenção em você mesma, mais fácil é para saber os seus limites, por exemplo. Ou, então, o que te valoriza, o que te deixa feliz!

2. Faça exercícios físicos

A ciência também reconhece a importância de exercícios físicos para nossa autoestima! E não é por buscar um tipo de corpo “ideal” ou por se aproximar dele. Exercícios físicos liberam neurotransmissores (“hormônios do cérebro”) que trazem uma sensação de bem-estar.

E, além disso, praticando atividades físicas podemos obter sentimentos de conquistas, aumentando a nossa autoeficácia, que é a nossa capacidade de perceber que a gente consegue! Que conseguimos aumentar 5kg no legpress ou conseguimos melhorar nosso saque no beach tennis, por exemplo. Ou até que conseguimos aprender um novo passo de dança! Não importa qual esporte seja, movimente-se! Mente e corpo andam juntas. 

3. Tenha uma rede de apoio que cuida de você!

Uma dessas áreas vitais é a nossa rede de apoio. E, mesmo que tu seja mais introspectivo ou tenha uma necessidade social mais baixa, ter amizades que nos sentimos pertencentes é essencial para uma boa autoestima! Pessoas que olhem para ti e reconheçam suas vulnerabilidades e potencialidades. Busque pessoas que te acolham! Mas lembre-se: limites são importantes & necessários para toda e qualquer relação! 

4. Aprenda a dizer não – inclusive para você mesma

Falando sobre as nossas emoções, o cuidado com nossas necessidades vêm em primeiro lugar! Perceber que precisamos de um abraço quando estamos tristes. Ou que precisamos falar mais sobre aquele assunto tão difícil… Carl Rogers fala sobre enfrentar as emoções dolorosas! Que é assim que vamos criar a famosa “resiliência“, a nossa capacidade de resistir. Portanto, cuide das suas emoções! Entenda elas, acolha elas e não as coloque de lado!

5. Faça terapia!

Contudo, se tudo isso parece muito difícil ou muito distante, quem sabe começar uma terapia? Esse pode ser seu primeiro passo para melhorar sua autoestima! Afinal, conhecer a ti mesmo, olhar para as tuas emoções, entender os teus processos é poder exercitar o amor próprio. Além disso, ter alguém ali, te dando afeto & cuidado, te mostrando as ferramentas para lidar com as situações mais difíceis pode ser o início do processo.

A gente conta com o Therapy Match, uma forma muito legal de ver com que psi quepaz você combina mais. Afinal, é bom que você comece o seu processo com alguém que combina com o seu estilo e que use a abordagem que mais se encaixa com você. Que tal testar o Therapy Match?

Gostou dessas dicas? Me conta aí! 

um beijo enorme meu e da equipe quepaz! 

Isadora Rittmann

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