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Emoções: o que são, quantas são e como diferenciá-las?

Juliana Markus

10/04/2023

refrigerante para interações sociais

Você sabe a diferença de emoções e sentimentos? E qual o uso das emoções no dia a dia? Se não sabia, vai saber agora! Confira o guia completo!

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Juliana Markus

A Juliana é psicóloga clínica (CRP 07/36419) e mora em Porto Alegre. Ela atende adultos na psicoterapia, usando a abordagem cognitivo comportamental tanto de maneira online quanto presencial. A Ju acredita que toda pessoa precisa construir relações seguras e saudáveis, e quer ajudar você a chegar lá!

Você já se perguntou sobre suas próprias emoções? O que elas são? Como entender aquilo que estamos sentindo? Se sim, senta aqui comigo que hoje vamos falar sobre o que há de mais primitivo dentro de nós e o que nos aproxima como seres humanos: as nossas emoções. 

As nossas emoções são importantes guias. Sem as emoções, nossas vidas não teriam significado e conexão. Já pensou dessa forma? 🤯 As emoções apontam as nossas necessidades e são maravilhosos indicativos de como agir frente aos desafios da vida. 

O que são as emoções?

As emoções são sentimentos que têm significado para nós!  Elas funcionam como mensageiras e são uma forma de comunicação. As emoções estão associadas à percepção de um acontecimento Como se fossem nossos próprios tradutores do que aconteceu. E servem para sinalizar quais necessidades devem ser atendidas em um contexto específico. Com isso, já dá pra ter uma ideia da importância delas, não é? 

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Fonte: Milly Fletcher

Para que servem as emoções?

Agora que você já sabe o que são, para que elas servem? Então… As nossas emoções nos preparam para lidar com várias coisas que acontecem em nosso cotidiano. Elas são rápidos tradutores e nos ajudam a nos adaptar! Assim, não precisamos ficar analisando e pensando a cada segundo. Imagina como isso seria cansativo!

Elas são tão perfeitas que são capazes de nos organizar por dentro e por fora! Informando, assim, aos outros o que estamos sentindo e incentivando comportamentos dos outros. 

Quantas emoções existem?

Aqui, é mais complexo. Não há uma regra ou consenso de quantas emoções existem. Mas, existe uma classificação:  as emoções primárias e as secundárias.

As emoções primárias (alguns chamam de básicas) estão ligadas ao instinto de sobrevivência! Então, nascemos com elas! E não importa de onde você seja, todo mundo nasce com elas. 

As emoções secundárias, por sua vez, são consideradas emoções sociais! Então, são aquelas emoções que são aprendidas. E elas são influenciadas pela cultura que estamos inseridos. Com isso, acabam sendo avaliadas como “boas ou ruins”. Por exemplo: ciúmes, orgulho, vergonha ou culpa.  

Quais são as principais emoções? 

Você lembra daquele filme da Disney: Divertidamente? Pois então, ele mostra que nossas emoções básicas são: tristeza, alegria, raiva, medo, surpresa e nojo. 

(Aliás, fica aqui a minha recomendação para você ver depois de ler esse texto!) 

Qual a diferença entre emoções e sentimentos?

É bem comum confundirmos as nossas emoções com os nossos pensamentos ou sentimentos! Ali em cima, eu te expliquei que as emoções são um conjunto de processos! Então, dentro das emoções, existe o processo dos sentimentos e o dos pensamentos. 

Pra ajudar, olha esse quadro que preparei pra você com carinho!

Como identificar as emoções básicas?

Ufa, bastante coisa até aqui, não é? Mas segue comigo que essa parte é importante! 

Assim, o primeiro passo é entender que: Não existem emoções negativas ou positivas! As emoções podem ser desconfortáveis, mas elas são, na verdade, grande comunicadores!

Tristeza: 

A tristeza, por exemplo, é aquele sentimento que surge quando nos decepcionamos ou perdemos algo que era importante. Quando ficamos mais desanimados e sem energia, por exemplo, sabe? Mas ela também pode ser relacionada ao pessimismo e a uma interpretação negativa da realidade. 

E ela é uma emoção muito importante! Afinal, ela nos ajuda a modificar alguma dificuldade ou problema que estamos tendo! 

#LEMBRETEZINHO IMPORTANTE: A tristeza é desconfortável, mas passageira!!! Além disso, ela é diferente de uma depressão, ok? 

Alegria: 

A alegria está conectada a momentinhos bons e prazerosos. Quando sentimos alegria é provável que possamos observar um aumento de energia! Então, isso acaba nos ajudando a lidar com o estresse, e sendo até mais criativos em resolver os problemas. 

Raiva: 

A raiva vem como uma forma de defesa! Então, sentimos raiva em situações que consideramos injustas ou que nos ameaçam. Ela pode nos dominar por alguns instantes, mas, como toda emoção, ela também é passageira e logo depois nos acalmamos.

Muitas pessoas acreditam que a raiva é uma emoção “ruim” e tendem a evitá-la o máximo que podem! Mas saiba que a raiva é importante! Afinal, ela tem a tarefa de nos sinalizar quando estamos sendo atacados ou agredidos e nos fornece a energia necessária para agir em busca de proteção. O problema não é sentir a raiva – mas os comportamentos que podem surgir por causa dela. 

Medo: 

O medo surge quando acreditamos que iremos sofrer algum tipo de dano. Então, é uma emoção muito importante, tendo em vista que serve para nos deixar alerta. Mas, ele também pode gerar sensações de ansiedade, nervosismo e preocupação. 

Nojo: 

O nojo é um sentimento super útil! Ele nos afasta de coisas que poderiam nos fazer mal ou de situações sociais não muito agradáveis. Mas, é uma emoção que tem uma mega influência do nosso ambiente, ou seja, de quem cuidou de nós! É nessa emoção que nos ensina o que é moralmente aceito (ou não). Legal, não é?

Surpresa: 

A surpresa pode ser uma emoção muito gostosinha de sentir quando abre espaço para o desconhecido, nos mostrando que existem infinitas possibilidades na nossa vida! Algumas que sequer somos capazes de imaginar!! 

Reações físicas

As emoções surgem para nos movimentar! Então, as reações físicas acabam acontecendo para nos incentivar a agir! O medo, por exemplo, deixa o nosso coração mais acelerado, com a respiração mais curta… tudo para nos incentivar a lutar ou fugir do perigo! E cada emoção tem uma reação diferente no nosso corpo! Fica o incentivo para você parar e sentí-las. 

Notando padrões

Perceber nossas emoções é fundamental! E, assim, perceber os padrões das nossas emoções é fundamental para nos entendermos! Afinal, nossas emoções nos aproximam do que é importante para nós!

Em exercício muito bacana que pode te ajudar nesse processo de autoconhecimento é se questionar:

– Esse ambiente desperta qual emoção em mim? 

– Quando eu sinto essa emoção, como são meus comportamentos?

– Que tipos de pensamento passam pela minha mente naquele momento?

– Será que eu agi com consciência ou fui influenciado pelo o que eu estava sentindo?

Modo de falar ou agir

Nós não controlamos as nossas emoções – mas controlamos os nossos comportamentos! E, pensando assim, a comunicação é uma escolha. A melhor coisa que você pode fazer é identificar quando uma emoção está muito intensa! Ela, muitas vezes, pode atrapalhar o diálogo. Então, espere tudo aquilo passar para conversar. A intensidade não dura para sempre e quanto mais consciente você está, maior a chance de praticar uma comunicação gentil.  

Quer saber mais sobre como comunicar suas emoções? Leia o texto de comunicação não violenta!

Como trabalhar as emoções em terapia?

O primeiro passo para começar a trabalhar as emoções em terapia é conseguir entender aqueles sentimentos! E isso pode ser muito difícil, viu? As vezes, no dia a dia, nem percebemos isso e nossos pensamentos acabam ficando comprometidos! Afinal, podemos achar que eles são verdades absolutas! E isso nem sempre é real. 

A terapia é um espaço maravilhoso e cheio de aprendizados! Ali, a dupla (terapeuta e paciente) formam um ambiente seguro e livre de julgamentos! Aquele espaço possibilita a conexão com o que temos de mais vulnerável! Acessando sentimentos difíceis e desenvolvendo ferramentas para lidar com o desconforto! 

E, dentro das várias abordagens da psicologia, existe a terapia cognitivo comportamental! E ela faz uso de alguns exercícios incríveis para te ajudar na identificação das emoções. Fazer um diário das emoções, fazer tabelas para diferenciar aquilo que sentimos do que pensamos,… as possibilidades são muitas! 

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