Beatriz gosta de trabalhar com quem carrega histórias intensas: profissionais da saúde, pessoas lidando com TDAH, ansiedade, autocrítica, dependência emocional ou que buscam reconexão consigo mesmas. “Tenho especial interesse em transtornos alimentares e nas relações que construímos com o corpo, o autocuidado e a própria história.” É uma terapeuta que reconhece as dores junto aos seus pacientes, ajudando a nomear o que pesa e a desenvolver habilidades para lidar com as adversidades. “Aprendi que a dor não precisa ser uma adversária.” Seu trabalho é guiado pela calma, autenticidade e por uma escuta que se faz presente por inteiro em cada encontro. Para ela, o consultório é um espaço de verdade — onde o desconforto pode ser recebido sem pressa e onde pequenos movimentos, alinhados aos valores, começam a ganhar forma no cotidiano.
Reflexiva
Firme
Comprometida
Humana
Calma
Observadora
Na terapia, começo de mãos dadas. Depois caminho ao lado. E, quando chega a hora, observo de longe enquanto a pessoa segue com as próprias forças.
Essa frase traduz como vejo o processo terapêutico: no começo, ofereço sustentação e um espaço seguro para que a pessoa possa se organizar por dentro. À medida que os recursos vão surgindo e ela passa a reconhecer o que sente e o que precisa, caminhamos lado a lado, com mais autonomia e clareza. E, quando esses passos já pertencem mais a ela do que a mim, acompanho à distância, confiando na capacidade construída ao longo do caminho.
